/* */ SENTIMENTOS, ARMADILHAS PARA OS CONFLITOS | MENSAGENS DE AMOR
“No amor, fiquem juntos, mas não tão juntos, pois os pilares do templo ficam bastante afastados e o carvalho e o cipreste não crescem um na sombra do outro”
Kahlil Gibran

Assine o nosso Feed ou receba por E-mail

quinta-feira, 27 de maio de 2010

SENTIMENTOS, ARMADILHAS PARA OS CONFLITOS


“A marcha do progresso é inexorável. Pode ser perturbada ou dificultada, nunca, porém, fica retida em conveniências de indivíduos ou de grupos, paralisando o seu processo”(DivaldoFranco/Espírito Joanna de Ângelis )

“- Sentimentos, de forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam...”( Wikipédia, a enciclopédia livre )

O grande desafio dos Seres Humanos nesse ininterrupto processo de conquista a caminho da perfeição é gerenciar as emoções. Somos os nossos pensamento expressados na mutabilidade dos sentimentos., sendo estes responsáveis por nossas ações e reações, positivas ou negativas, geradoras de paz ou conflitos. Como filhos de Deus pontos positivos tais como justiça, honestidade, verdade, beleza, humor, vigor, poder , ordem, inteligência, etc.fazem parte da nossa essência. Exprimir com palavras, de modo convincente, os sentimentos humanos, nos seus diversos matizes, nos parece tarefa hercúlea em função de sua complexidade; ademais a fragilidade emotiva, fruto dos tentáculos sutis dos melindres, mantém o incauto como seu prisioneiro. O ego ferido desperta o orgulho, exacerbando seu poder que culmina o despertar anverso das salutares emoções. O medo, a raiva, a preguiça, o ciúme, a violência, o ódio, que impulsionam o Ser a lamentáveis conflitos existenciais. Quando se procura compreender o processo de formação das causas conscientes e inconscientes, geradoras dos sentimentos e das emoções, traçamos planos e alternativas para sermos fiéis a nós mesmos. É exatamente assim que conseguimos o equilíbrio desejado, não ferindo nem se deixando ferir.
Na questão 837 do Livro dos Espíritos, Kardec pergunta ao Espírito de Verdade: (...) Que é o que resulta dos embaraços que se oponham à liberdade de consciência?
“Constranger os homens a procederem em desacordo com o seu modo de pensar, fazê-los hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso.”
É irrefutável que somos responsáveis por nossas emoções e toda e qualquer alusão que dela fizermos. Como seres individualizados as sensações são sentidas de forma e graus diferentes seguindo os estados internos da mente com o meio ambiente e o conteúdo moral e psíquico advindos de priscas eras. Quando os sentimentos ou as emoções são intensificados, sobrepondo-se à lucidez e à razão, estaremos lidando com as paixões, como no caso do amor, na sua errônea concepção meramente materialista.
Na grande escola da vida compartilhamos convivências e experiências, em seus variados matizes, que somente o esclarecimento doutrinário faz compreender o significado real e o que de melhor assimilar para continuar a jornada evolutiva sem deixar que os detratores do bem obnubilem a razão.
Partindo do pressuposto que todos desejam vivenciar a felicidade, mesmo que relativa, haja vista o estado de progresso moral que ainda nos encontramos, resta-nos compreender que devemos extirpar o espectro do melindre ainda tão presente em nossos sentimentos, sendo este, portador eficaz dos conflitos. O equilíbrio entre as emoções está na bondade que praticamos para com os nossos semelhantes. Ela retorna realimentando esse processo; portanto, para sermos felizes, o lema é saber tornar os outros melhores e mais felizes que nós próprios, esta é a melhor forma.
A auto-reflexão é exercício que leva o homem a conhecer-se fazendo-o compreender que a felicidade não é inseparável dos sofrimentos e das angústias que o ser humano tem que enfrentar na marcha de sua evolução aqui na Terra. Saber gerenciar os sentimentos não é tarefa impossível, pois que Jesus, o Divino Rabi da Galiléia deixou-nos exemplos e ensinamentos que o Consolador prometido esclarece através da Doutrina Espírita. Cabe a cada um por si mesmo senti-la e assimilá-la, de acordo com o grau de sua espiritualidade.
“Cada qual é responsável pelos seus atos, recebendo de conformidade com as suas obras.”
(Francisco Cândido Xavier/Emmanuel)


Lisieux Bittencourt


Bibliografia
Conflitos Existenciais – Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec
A Caminho da Luz – Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
O Consolador – Chico Xavier/Emmanuel
Livro dos Espíritos – Allan Kardec

seja o primeiro a comentar!