terça-feira, 16 de novembro de 2010
REFLETINDO ALBERT EINSTEIN
"O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior."
Albert Einstein
sexta-feira, 4 de junho de 2010
O CANTIL
Quando pedistes nova oportunidade para reparares as graves faltas cometidas no pretérito, a bondade de Deus permitiu que para esta viagem trouxesses um cantil contendo a água da benevolência enriquecida com as benesses do perdão. Faz uso deste cantil que somente a ti pertence. Na aridez transitória de tua caminhada existencial, não olvides que no teu alforje encontra-se este cantil...
Vim para te lembrar deste valioso recurso que Deus te concedeu. Tu és trabalhador profícuo, não te deixes obnubilar pelas tempestades de areia que podem cegar, mas será cegueira temporária. Já amealhastes grandes tesouros morais pelo contínuo esforço, empregado diuturnamente na plena consciência do auto-aprimoramento. Ter clareza das tuas melhoras irá alicerçar tua caminhada, principalmente no exato momento em que atravessas a aridez no deserto das dores e aflições, resultado de pretéritas plantações, mas lembra-te que possuis o cantil que ira fortalecer-te nos tormentosos momentos de tempestade e no torvelinho que te encontras.
Percebes o quanto, também tu, és amado e socorrido pelos amigos que fizestes e que a gratidão destes aí e aqui, velam por ti? Segue pois confiante na tua força, conquistada por todo bem que já fizestes; pelo amor que semeastes; pelas feridas que curastes; pelo olhar compassivo que a muitos evitou a loucura do suicídio.
Tu tens, em toda tua história, esses valores... Não te deixes amedontrar na aridez do deserto que momentaneamente te encontras. Serve-te do Cantil!
Paz, Luz e Fé
Perseverança no Bem!
Mensagem mediúnica psicografada pela mediun Maria da Luz no Grupo Rubens Romanelli da Comunhão Espírita de Brasília no dia 31 de maio de 2010.
sábado, 29 de maio de 2010
Em Família Espiritual
"Porque vês o argueiro no olho de teu irmão, sem notar a trave que está no teu próprio?"(Mateus, 7:3)
Quanto mais nos adentramos no conhecimento de nós mesmos, mais se nos impõe a obrigação de compreender e desculpar, na sustentação do equilíbrio em nós e em torno de nós.
Daí a necessidade da convivência, em que nos espelhamos uns aos outros, não para criticar-nos, mas para entender-nos, através de bendita reciprocidade, nos vários cursos de tolerância, em que a vida nos situa, no clima da evolução terrestre.
Assim é que, no educandário da existência, aquele companheiro: que somente identifica o lado imperfeito dos seus irmãos, sem observar-lhes a boa parte; que jamais se vê disposto a esquecer as ofensas de que haja sido objeto; que apenas se lembra dos adversários com o propósito de arrasá-los, sem reconhecer-lhes as dificuldades e os sofrimentos; que não analisa as razões dos outros, a fixar-se unicamente nos direitos que julga pertencer-lhes; que não se enxerga passível de censura ou de advertência, em momento algum; que se considera invulnerável nas opiniões que emita ou na conduta que espose; que não reconhece as próprias falhas e vigia incessantemente as faltas alheias; que não se dispões a pronunciar uma só frase de consolação e esperança, em favor dos caídos na penúria moral; que se utiliza da verdade exclusivamente para ameaçar ou ferir...
Será talvez de todos nós aquele que mais exija entendimento e ternura, de vez que, desajustado na intolerância, se mostra sempre desvalido de paz e necessitado de amor.
Livro: Ceifa de Luz
Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier
Paz e Luz
quinta-feira, 27 de maio de 2010
SENTIMENTOS, ARMADILHAS PARA OS CONFLITOS
“A marcha do progresso é inexorável. Pode ser perturbada ou dificultada, nunca, porém, fica retida em conveniências de indivíduos ou de grupos, paralisando o seu processo”(DivaldoFranco/Espírito Joanna de Ângelis )
“- Sentimentos, de forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam...”( Wikipédia, a enciclopédia livre )
O grande desafio dos Seres Humanos nesse ininterrupto processo de conquista a caminho da perfeição é gerenciar as emoções. Somos os nossos pensamento expressados na mutabilidade dos sentimentos., sendo estes responsáveis por nossas ações e reações, positivas ou negativas, geradoras de paz ou conflitos. Como filhos de Deus pontos positivos tais como justiça, honestidade, verdade, beleza, humor, vigor, poder , ordem, inteligência, etc.fazem parte da nossa essência. Exprimir com palavras, de modo convincente, os sentimentos humanos, nos seus diversos matizes, nos parece tarefa hercúlea em função de sua complexidade; ademais a fragilidade emotiva, fruto dos tentáculos sutis dos melindres, mantém o incauto como seu prisioneiro. O ego ferido desperta o orgulho, exacerbando seu poder que culmina o despertar anverso das salutares emoções. O medo, a raiva, a preguiça, o ciúme, a violência, o ódio, que impulsionam o Ser a lamentáveis conflitos existenciais. Quando se procura compreender o processo de formação das causas conscientes e inconscientes, geradoras dos sentimentos e das emoções, traçamos planos e alternativas para sermos fiéis a nós mesmos. É exatamente assim que conseguimos o equilíbrio desejado, não ferindo nem se deixando ferir.
Na questão 837 do Livro dos Espíritos, Kardec pergunta ao Espírito de Verdade: (...) Que é o que resulta dos embaraços que se oponham à liberdade de consciência?
“Constranger os homens a procederem em desacordo com o seu modo de pensar, fazê-los hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso.”
É irrefutável que somos responsáveis por nossas emoções e toda e qualquer alusão que dela fizermos. Como seres individualizados as sensações são sentidas de forma e graus diferentes seguindo os estados internos da mente com o meio ambiente e o conteúdo moral e psíquico advindos de priscas eras. Quando os sentimentos ou as emoções são intensificados, sobrepondo-se à lucidez e à razão, estaremos lidando com as paixões, como no caso do amor, na sua errônea concepção meramente materialista.
Na grande escola da vida compartilhamos convivências e experiências, em seus variados matizes, que somente o esclarecimento doutrinário faz compreender o significado real e o que de melhor assimilar para continuar a jornada evolutiva sem deixar que os detratores do bem obnubilem a razão.
Partindo do pressuposto que todos desejam vivenciar a felicidade, mesmo que relativa, haja vista o estado de progresso moral que ainda nos encontramos, resta-nos compreender que devemos extirpar o espectro do melindre ainda tão presente em nossos sentimentos, sendo este, portador eficaz dos conflitos. O equilíbrio entre as emoções está na bondade que praticamos para com os nossos semelhantes. Ela retorna realimentando esse processo; portanto, para sermos felizes, o lema é saber tornar os outros melhores e mais felizes que nós próprios, esta é a melhor forma.
A auto-reflexão é exercício que leva o homem a conhecer-se fazendo-o compreender que a felicidade não é inseparável dos sofrimentos e das angústias que o ser humano tem que enfrentar na marcha de sua evolução aqui na Terra. Saber gerenciar os sentimentos não é tarefa impossível, pois que Jesus, o Divino Rabi da Galiléia deixou-nos exemplos e ensinamentos que o Consolador prometido esclarece através da Doutrina Espírita. Cabe a cada um por si mesmo senti-la e assimilá-la, de acordo com o grau de sua espiritualidade.
“Cada qual é responsável pelos seus atos, recebendo de conformidade com as suas obras.”
(Francisco Cândido Xavier/Emmanuel)
Lisieux Bittencourt
Bibliografia
Conflitos Existenciais – Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec
A Caminho da Luz – Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
O Consolador – Chico Xavier/Emmanuel
Livro dos Espíritos – Allan Kardec
terça-feira, 18 de maio de 2010
Cada qual - Chico Xavier
"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo"- Paulo. I CORINTIOS 12:4
Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edificação de quantos com ele convivem.
Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.
Quem administra, mais freqüentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.
Quem obedece, dispõe de recursos mais amplos para demonstrar o dever bem cumprido.
O rico, mais que os outros, pode multiplicar o trabalho e dividir as bênçãos.
O pobre, com mais largueza, pode amealhar a fortuna da esperança e da dignidade.
O forte, mais facilmente, pode ser generoso, a todo instante.
O fraco, sem maiores embaraços, pode mostrar-se humilde, em quaisquer ocasiões.
O sábio, com dilatados cabedais, pode ajudar a todos, renovando o pensamento geral para o bem.
O aprendiz, com oportunidades multiplicadas, pode distribuir sempre a riqueza da boa-vontade.
O são, comumente, pode projetar a caridade em todas as direções.
O doente, com mais segurança, pode plasmar as lições da paciência no ânimo geral.
Os dons diferem, a inteligência se caracteriza por diversos graus, o merecimento apresenta valores múltiplos, a capacidade é fruto do esforço de cada um, mas o Espírito Divino que sustenta as criaturas é
substancialmente o mesmo.
Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos.
Repara a posição em que te situas e atende aos imperativos do Infinito Bem.
Coloca a Vontade Divina acima de teus desejos, e a
Vontade Divina te aproveitará.
Xavier, Francisco Cândido. Fonte Viva. Espírito Emmanuel. 12ª edição. FEB.
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Vida, após a vida...
No início do mês de Fevereiro de 2010, meu irmão querido, alma afim; deu entrada no hospital para sair, dois meses e meio depois, liberto das amarras do corpo físico. Recebeu alta dos médicos da espiritualidade amiga, retornando a Pátria Espiritual, verdadeiro lar de todos nós.
Como pássaro que feliz alça voos mais altos; vai alma querida ao encontro dos que te antecederam e te aguardam para o reencontro fraterno.
Sendo o espírito imortal, a morte não existe, contudo nos é lícito sentir a dor da saudade libertadora.
Aqui continuamos nós, irmãos, filhos, esposa e netos no inexorável aprendizado na Escola da Vida!
Deus te ampare em seu Amor!!! Até lá...