A Doutrina Espírita me fez compreender que as dores vivenciadas no meu caminho existencial, são molas propulsoras que me impulsionam a novos horizontes. Que, reconhecer meus limites, não significa acomodar-me e sim, preparar-me para ultrapassá-los!
segunda-feira, 27 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
CIÊNCIA E AMOR
"A ciência incha, mas o amor edifica."
Paulo. (1 CORINTIOS, 8:1.)
A ciência pode estar cheia de poder, mas só o amor beneficia. A ciência, em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas. Vemo-la no mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis. Máquinas enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos. A palavra é transmitida, sem fios, a longas distâncias. A imprensa difunde raciocínios mundiais. Mas, para essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use os frutos para o bem ou para o mal. Não compreende o desinteresse, nem as finalidades santas.
O amor, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a consciência do bem. Ensina que cada máquina deve servir como utilidade divina, no caminho dos homens para Deus, que somente se deveria transmitir a palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas.
Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora. A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado.
O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará o porto de segurança quando se render plenamente ao amor de Jesus-Cristo.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 16 edição. Lição 152. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1996.
Adolescente Diante da Família
Incontestavelmente, o lar é o melhor educandário, o mais eficiente, porque as lições aí ministradas são vivas e impressionáveis, carregadas de emoção e força. A família, por isso mesmo, é o conjunto de seres que se unem pela consangüinidade para um empreendimento superior, no qual são investidos valores inestimáveis que se conjugam em prol dos resultados felizes que devem ser conseguidos ao largo dos anos, graças ao relacionamento entre pais e filhos, irmãos e parentes.
Nem sempre, porém, a família é constituída por Espíritos afins, afetivos, compreensivos e fraternos.
Na maioria das vezes a família é formada para auxiliar os equivocados a se recuperarem dos erros morais, a repararem danos que forem causados em outras tentativas nas quais malograram.
Assim, pois, há famílias-bênção e famílias-provação. As primeiras são aquelas que reúnem os Espíritos que se identificam nos ideais do lar, na compreensão dos deveres, na busca do crescimento moral, beneficiando-se pela harmonia freqüente e pela fraternidade habitual. As outras são caracterizadas pelos conflitos que se apresentam desde cedo, nas animosidades entre os seus membros, nas disputas alucinadas, nos conflitos contínuos, nas revoltas sem descanso.
Amantes que se corromperam, e se abandonaram, renascem na condição de pais e filhos, a fim de alterarem um comportamento afetivo e sublimarem as aspirações; inimigos que se atiraram em duelos políticos, religiosos, afetivos, esgrimindo armas e ferindo-se, matando-se, retornam quase sempre na mesma consangüinidade, a fim de superarem as antipatias remanescentes; traidores de ontem agora se refugiam ao lado das vítimas para conseguirem o seu perdão, vestindo a indumentária do parentesco próximo, porque ninguém foge dos seus atos. Onde vai o ser, defronta-se com a sua realidade que se pode apresentar alterada, porém, no âmago, é ele próprio.
A família, desse modo, é o laboratório moral para as experiências da evolução, que caldeia os sentimentos e trabalha as emoções, proporcionando oportunidade de equilíbrio, desde que o amor seja aceito como o grande equacionador dos desafios e das dificuldades.
Invariavelmente, por falta de estrutura espiritual e desconhecimento da Lei das reencarnações, as pessoas que se reencontram na família, quase sempre, dão vazão aos seus sentimentos e, ao invés de retificar os negativos, mais os fixam nos painéis do inconsciente, gerando novas aversões que complicam o quadro do relacionamento fraternal.
Às vezes, a afetividade como a animosidade são detectadas desde o período da gestação, predispondo os pais à aceitação ou à rejeição do ser em formação, que lhes ouve as expressões de carinho ou lhes sente as vibrações inamistosas, que se irão converter em conflitos psicológicos na infância e na adolescência, gerando distúrbios para toda a existência porvindoura.
Renasce-se, portanto, no lar, na família de que se tem necessidade, e nem sempre naquela que se gostaria ou que se merece, a fim de progredir e limar as imperfeições com o buril da fraternidade que a convivência propicia e dignifica.
Em razão disso, o adolescente experimenta na família esses choques emocionais ou se sente atraído pelas vibrações positivas, de acordo com os vínculos anteriores que mantém com o grupo no qual se encontra comprometido. Essa aceitação ou repulsão irá afetar de maneira muito significativa o seu comportamento atual, exigindo, quando negativa, terapia especializada e grande esforço do paciente, a fim de ajustar-se à sociedade, que lhe parecerá sempre um reflexo do que viveu no ninho doméstico,
A família equilibrada, isto é, estruturada com respeito e amor, é fundamental para uma sociedade justa e feliz. No entanto, a família começa quando os parceiros se resolvem unir sexualmente, amparados ou não pelo beneplácito das Leis que regem as Nações, respeitando-se mutuamente e compreendendo que, a partir do momento em que nascem os filhos, uma grande, profunda e significativa modificação se deverá dar na estrutura do relacionamento, que agora terá como meta a harmonia e a felicidade do grupo, longe do egoísmo e do interesse imediatista de cada qual.
Infelizmente, não é o que ocorre, e disso resulta uma sociedade juvenil desorganizada, revoltada, agressiva, desinteressada, cínica ou depressiva, deambulando pelos rumos torpes das drogas, da violência, do crime, do desvario sexual...
Os pais devem unir-se, mesmo quando em dificuldade no relacionamento pessoal, a fim de oferecerem segurança psicológica e física à progênie.
Essa tarefa desafiadora é de grande valia para o conjunto social, mas não tem sido exercida com a elevação que exige, em razão da imaturidade dos indivíduos que se buscam para os prazeres, nos quais há uma predominância marcante de egoísmo, com altas doses de insensatez, desamor e apatia de um pelo outro ser com quem se vive, quando as ocorrências não lhes parecem agradáveis ou interessantes.
Os divórcios e as separações, legais ou não, enxameiam, multiplicam-se em altas estatísticas de indiferença pela família, produzindo as tristes gerações dos órfãos de pais vivos e desinteressados, agravando a economia moral da sociedade, que lhes sofre o dano do desequilíbrio crescente.
O adolescente, em um lar desajustado, naturalmente experimenta as conseqüências nefastas dos fenômenos de agressividade e luta que ali têm lugar, escondendo as próprias emoções ou dando-lhes largas nos vícios, a fim de sobreviver, carregado de amargura e asfixiado pelo desamor.
Apesar dessa situação, cabe ao adolescente em formação de personalidade, compreender a conjuntura na qual se encontra localizado, aceitando o desafio e compadecendo-se dos genitores e demais familiares envolvidos na luta infeliz, como sendo seres enfermos, que estão longe da cura ou se negam a terapia da transformação moral.
É, sem dúvida, o mais pesado desafio que enfrenta o jovem, pagar esse elevado ônus, que é entender aqueles que deveriam fazê-lo, ajudar aqueles que, mais velhos e, portanto, mais experientes, tinham por tarefa compreendê-lo e orientá-lo.
O lar é o grande formador do caráter do educando. Muitas vezes, no entanto, lares infelizes, nos quais as pugnas por nonadas se fazem cruentas e constantes, não chegam a perturbar adolescentes equilibrados, porque são Espíritos saudáveis e ali se encontram para resgatar, mas também para educar os pais, servir de exemplo para os irmãos e demais familiares. Não seja, pois, de estranhar, os exemplos históricos de homens e mulheres notáveis que nasceram em lares modestos, em meios agressivos, em famílias degeneradas, e superaram os limites, as dificuldades impostas, conseguindo atingir as metas para as quais reencarnaram.
Quando o espírito da dignidade humana viger nos adultos, que se facultarão amadurecer os compromissos da progenitura, haverá uma mudança radical nas paisagens da família, iniciando-se a época da verdadeira fraternidade.
Quando o sexo for exercido com responsabilidade e não agressivamente, quando os indivíduos compreenderem que o prazer cobra um preço, e este, na união sexual, mesmo com os cuidados dos preservativos, é a fecundação, haverá uma mudança real no comportamento geral, abrindo espaço para a adolescência bem orientada na família em equilíbrio.
Seja, porém, qual for o lar no qual se encontre o adolescente, terá ele campo para a compreensão da fragilidade dos pais e dos irmãos, para avaliação dos seus méritos. Se não for compreendido ou amado, esforce-se para amar e compreender, tendo em vista que é devedor dos genitores, que poderiam haver interrompido a gravidez, e, no entanto, não o fizeram.
Assim, o adolescente tem, para com a família, uma dívida de carinho, mesmo quando essa não se dê conta do imenso débito que tem para com o jovem em formação. Nesse tentame, o de compreender e desculpar, orando, o adolescente contará com o auxílio divino que nunca falta e a proteção dos seus Guias Espirituais, que são responsáveis pela sua nova experiência reencarnatória.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Adolescência e Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador, BA: LEAL. 1998.
Nem sempre, porém, a família é constituída por Espíritos afins, afetivos, compreensivos e fraternos.
Na maioria das vezes a família é formada para auxiliar os equivocados a se recuperarem dos erros morais, a repararem danos que forem causados em outras tentativas nas quais malograram.
Assim, pois, há famílias-bênção e famílias-provação. As primeiras são aquelas que reúnem os Espíritos que se identificam nos ideais do lar, na compreensão dos deveres, na busca do crescimento moral, beneficiando-se pela harmonia freqüente e pela fraternidade habitual. As outras são caracterizadas pelos conflitos que se apresentam desde cedo, nas animosidades entre os seus membros, nas disputas alucinadas, nos conflitos contínuos, nas revoltas sem descanso.
Amantes que se corromperam, e se abandonaram, renascem na condição de pais e filhos, a fim de alterarem um comportamento afetivo e sublimarem as aspirações; inimigos que se atiraram em duelos políticos, religiosos, afetivos, esgrimindo armas e ferindo-se, matando-se, retornam quase sempre na mesma consangüinidade, a fim de superarem as antipatias remanescentes; traidores de ontem agora se refugiam ao lado das vítimas para conseguirem o seu perdão, vestindo a indumentária do parentesco próximo, porque ninguém foge dos seus atos. Onde vai o ser, defronta-se com a sua realidade que se pode apresentar alterada, porém, no âmago, é ele próprio.
A família, desse modo, é o laboratório moral para as experiências da evolução, que caldeia os sentimentos e trabalha as emoções, proporcionando oportunidade de equilíbrio, desde que o amor seja aceito como o grande equacionador dos desafios e das dificuldades.
Invariavelmente, por falta de estrutura espiritual e desconhecimento da Lei das reencarnações, as pessoas que se reencontram na família, quase sempre, dão vazão aos seus sentimentos e, ao invés de retificar os negativos, mais os fixam nos painéis do inconsciente, gerando novas aversões que complicam o quadro do relacionamento fraternal.
Às vezes, a afetividade como a animosidade são detectadas desde o período da gestação, predispondo os pais à aceitação ou à rejeição do ser em formação, que lhes ouve as expressões de carinho ou lhes sente as vibrações inamistosas, que se irão converter em conflitos psicológicos na infância e na adolescência, gerando distúrbios para toda a existência porvindoura.
Renasce-se, portanto, no lar, na família de que se tem necessidade, e nem sempre naquela que se gostaria ou que se merece, a fim de progredir e limar as imperfeições com o buril da fraternidade que a convivência propicia e dignifica.
Em razão disso, o adolescente experimenta na família esses choques emocionais ou se sente atraído pelas vibrações positivas, de acordo com os vínculos anteriores que mantém com o grupo no qual se encontra comprometido. Essa aceitação ou repulsão irá afetar de maneira muito significativa o seu comportamento atual, exigindo, quando negativa, terapia especializada e grande esforço do paciente, a fim de ajustar-se à sociedade, que lhe parecerá sempre um reflexo do que viveu no ninho doméstico,
A família equilibrada, isto é, estruturada com respeito e amor, é fundamental para uma sociedade justa e feliz. No entanto, a família começa quando os parceiros se resolvem unir sexualmente, amparados ou não pelo beneplácito das Leis que regem as Nações, respeitando-se mutuamente e compreendendo que, a partir do momento em que nascem os filhos, uma grande, profunda e significativa modificação se deverá dar na estrutura do relacionamento, que agora terá como meta a harmonia e a felicidade do grupo, longe do egoísmo e do interesse imediatista de cada qual.
Infelizmente, não é o que ocorre, e disso resulta uma sociedade juvenil desorganizada, revoltada, agressiva, desinteressada, cínica ou depressiva, deambulando pelos rumos torpes das drogas, da violência, do crime, do desvario sexual...
Os pais devem unir-se, mesmo quando em dificuldade no relacionamento pessoal, a fim de oferecerem segurança psicológica e física à progênie.
Essa tarefa desafiadora é de grande valia para o conjunto social, mas não tem sido exercida com a elevação que exige, em razão da imaturidade dos indivíduos que se buscam para os prazeres, nos quais há uma predominância marcante de egoísmo, com altas doses de insensatez, desamor e apatia de um pelo outro ser com quem se vive, quando as ocorrências não lhes parecem agradáveis ou interessantes.
Os divórcios e as separações, legais ou não, enxameiam, multiplicam-se em altas estatísticas de indiferença pela família, produzindo as tristes gerações dos órfãos de pais vivos e desinteressados, agravando a economia moral da sociedade, que lhes sofre o dano do desequilíbrio crescente.
O adolescente, em um lar desajustado, naturalmente experimenta as conseqüências nefastas dos fenômenos de agressividade e luta que ali têm lugar, escondendo as próprias emoções ou dando-lhes largas nos vícios, a fim de sobreviver, carregado de amargura e asfixiado pelo desamor.
Apesar dessa situação, cabe ao adolescente em formação de personalidade, compreender a conjuntura na qual se encontra localizado, aceitando o desafio e compadecendo-se dos genitores e demais familiares envolvidos na luta infeliz, como sendo seres enfermos, que estão longe da cura ou se negam a terapia da transformação moral.
É, sem dúvida, o mais pesado desafio que enfrenta o jovem, pagar esse elevado ônus, que é entender aqueles que deveriam fazê-lo, ajudar aqueles que, mais velhos e, portanto, mais experientes, tinham por tarefa compreendê-lo e orientá-lo.
O lar é o grande formador do caráter do educando. Muitas vezes, no entanto, lares infelizes, nos quais as pugnas por nonadas se fazem cruentas e constantes, não chegam a perturbar adolescentes equilibrados, porque são Espíritos saudáveis e ali se encontram para resgatar, mas também para educar os pais, servir de exemplo para os irmãos e demais familiares. Não seja, pois, de estranhar, os exemplos históricos de homens e mulheres notáveis que nasceram em lares modestos, em meios agressivos, em famílias degeneradas, e superaram os limites, as dificuldades impostas, conseguindo atingir as metas para as quais reencarnaram.
Quando o espírito da dignidade humana viger nos adultos, que se facultarão amadurecer os compromissos da progenitura, haverá uma mudança radical nas paisagens da família, iniciando-se a época da verdadeira fraternidade.
Quando o sexo for exercido com responsabilidade e não agressivamente, quando os indivíduos compreenderem que o prazer cobra um preço, e este, na união sexual, mesmo com os cuidados dos preservativos, é a fecundação, haverá uma mudança real no comportamento geral, abrindo espaço para a adolescência bem orientada na família em equilíbrio.
Seja, porém, qual for o lar no qual se encontre o adolescente, terá ele campo para a compreensão da fragilidade dos pais e dos irmãos, para avaliação dos seus méritos. Se não for compreendido ou amado, esforce-se para amar e compreender, tendo em vista que é devedor dos genitores, que poderiam haver interrompido a gravidez, e, no entanto, não o fizeram.
Assim, o adolescente tem, para com a família, uma dívida de carinho, mesmo quando essa não se dê conta do imenso débito que tem para com o jovem em formação. Nesse tentame, o de compreender e desculpar, orando, o adolescente contará com o auxílio divino que nunca falta e a proteção dos seus Guias Espirituais, que são responsáveis pela sua nova experiência reencarnatória.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Adolescência e Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador, BA: LEAL. 1998.
ESTUDE E VIVA
1. Jamais fale sem antes buscar a inspiração dos bons espíritos pelo recurso da prece. 2. Nunca desprezar as necessidades dos circunstantes. 3. Jamais empregar conceitos pejorativos. 4. Jamais introduzir azedume e reclamações. Jamais atacar crenças alheias, mas cultivar a fé raciocinada, sem endosso a ritos e preconceitos 5. Nunca esquecer as carências e as condições do público presente. 6. Nunca censure ou faça referência a faltas do ser humano, antes usar a bondade e o entendimento. 7. Nunca situar-se em plano superior, como quem se dirige do alto para baixo. 8. Jamais ser teatral e dramático. 9. Consolar com sinceridade. 10. Jamais ignorar os incrédulos, ou os principiantes, são irmãos em busca da verdade espiritual. 11. Seja sempre simples. 12. Jamais usar frases brilhantes e inúteis. 13. Estudar sempre, renovando-se e aprimorando-se. 14. Nunca ensinar querendo aplausos e vantagens. 15. Nunca faltar com a caridade. 16. “Ide e pregai o reino de Deus” . Ide e exemplificai em pensamentos, palavras e atitudes. 17. O Espiritismo que revive o Evangelho de Jesus, nos ensina a pregar a fim de que a palavra não se faça vazia e a fé não seja vã.
Por Francisco Cândido Xavier Do livro; “Estude e Viva”.
PARTIDAS E CHEGADAS
Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de rara beleza.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "Já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao ponto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos ver mais.
Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante que alguém diz "já se foi", haverá outras vozes mais além, a afirmar: "Lá vem o veleiro"!!!
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível, dizemos: "Já se foi".
Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas e afeições persistem na nova dimensão espiritual.
Nada se perde a não ser o corpo físico de que não mais se necessita. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos "já se foi", no Além, outro alguém dirá: "Já está chegando". Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida.
Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário ou incomodo.
A vida é feita de partidas e chegadas, de idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada. Conforme escreveu o poeta francês Victor Hugo:
- O berço tem um ontem e o túmulo um amanhã.
Assim, um dia, todos nós partimos como seres imortais que somos, ao encontro d´Aquele que nos criou.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "Já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao ponto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos ver mais.
Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante que alguém diz "já se foi", haverá outras vozes mais além, a afirmar: "Lá vem o veleiro"!!!
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível, dizemos: "Já se foi".
Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas e afeições persistem na nova dimensão espiritual.
Nada se perde a não ser o corpo físico de que não mais se necessita. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos "já se foi", no Além, outro alguém dirá: "Já está chegando". Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida.
Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário ou incomodo.
A vida é feita de partidas e chegadas, de idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada. Conforme escreveu o poeta francês Victor Hugo:
- O berço tem um ontem e o túmulo um amanhã.
Assim, um dia, todos nós partimos como seres imortais que somos, ao encontro d´Aquele que nos criou.
(Victor Hugo)
sexta-feira, 17 de julho de 2009
NOSSOS PROBLEMAS
De modo geral, um problema surge à frente e consideramo-nos para logo batidos pela aflição. Não raro, contornamo-los através da fuga deliberada. Noutras ocasiões, antes de arrostá-los, resvalamos em desânimo ou rebeldia. E lá se vai a oportunidade da promoção.
Às vezes, nós - espíritos eternos - perdemos sucessivas encarnações, simplesmente pelo medo de facear certas dificuldades justas e necessárias ao nosso burilamento.
Problemas, no entanto, constituem o preço da evolução.
Não há conhecimento sem experiência e não há experiência sem provas.
Em todos os níveis da Natureza prevalecem semelhantes princípios. O embrião da planta vive na semente um problema fundamental: como atravessar o envoltório que o resguarda, para construir o seu próprio caminho na direção da luz? A lagarta enfrenta outro: onde encasular-se para ser borboleta?
Não fossem os desafios e exercícios da escola, a cultura, tanto quanto a civilização, seriam tão-somente idéias remotas no campo da Humanidade.
Não te amedrontes ante os problemas que te visitem. São eles recursos naturais da existência, medindo-te a capacidade de adaptação e crescimento.
Nunca te certificarias se possuis bastante reservas de coragem, sem o obstáculo que te ensina a decifrar os segredos da auto-superação, e jamais saberias se realmente amas, sem a dor que te ajuda a desentranhar os mais puros sentimentos do coração.
Problemas são sinônimos de lição. Se tens o caminho repleto deles, isso significa que chegaste à madureza de espírito, com a possibilidade de freqüentar simultaneamente vários cursos de aperfeiçoamento no educandário do mundo.
Bendize o ensejo de testemunhar a tua abnegação e a tua fé, porque todo momento de compreender e perdoar, auxiliar e edificar, é hora de aprender e tempo de progredir.
(De “Alma e Coração”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)
Paz e Luz
FILHOS
Nosso corpo e a saúde
Nosso corpo é uma verdadeira máquina, formado por trilhões de células perfeitamente organizadas em tecidos e órgãos que diariamente executam uma perfeita sinfonia de funcionamento.
É comandado pelas glândulas que secretam hormônios e pelo sistema nervoso, que emite impulsos que permitem nosso pensamento, nossos movimentos, nossa respiração e funcionamento cardíaco.
Em sua grande maioria, nascemos com corpos perfeitos. Há, com certeza, aqueles que nascem com doenças, as chamadas doenças hereditárias ou aquelas adquiridas durante a gestação. Mas, esses, são a minoria.
Este corpo perfeito que recebemos é um verdadeiro presente de Deus, e deve ser tratado com respeito e cuidado.
Muito se fala dos cuidados com o corpo físico. É uma grande evolução para o ser humano, pois até meio século tal conhecimento era restrito aos profissionais de saúde.
Atualmente, muitos programas de televisão e rádio, e muitas revistas de grande circulação dedicam atenção à prevenção de doenças.
Hoje já se discute em família, entre amigos, entre colegas de trabalho, o que fazer para manter o organismo em melhor funcionamento.
Alimentação saudável e exercícios físicos estão entre os mais conhecidos itens, não faltando quem tenha uma receita pronta para ensinar aos amigos.
No entanto, apesar de um maior acesso ao conhecimento, em pleno século XXI, ainda vemos grande número de doenças causadas por hábitos errados de vida e de alimentação, e aquelas causadas por vícios.
Cabe a nós, que já temos tal conhecimento, difundi-lo e levá-lo a quem não o tem.
Cabe a quem tem o conhecimento ensinar e manter uma vida saudável na família, ensinando as crianças a cuidar de seu corpo, a manter hábitos saudáveis, a se gostar de verdade, sem os artifícios da vaidade excessiva.
Cabe aos pais zelosos a orientação aos filhos adolescentes para que se alimentem sem excessos e sem privações absurdas em nome da aparência. Para que evitem as drogas, o álcool, o cigarro, as noites insones.
Sem dúvida, esses pais que guiam seus filhos na estrada da vida devem ser o exemplo daquilo que ensinam, mudando seus hábitos e, realmente, vivendo de maneira mais saudável.
Cabe aos educadores, nas escolas, ensinar e dar o exemplo, a respeito dos cuidados para com a saúde.
É responsabilidade, também, do poder público, campanhas que falem sobre a prevenção de doenças, e o acesso a exames preventivos. Mas, de nada adiantam tais medidas se cada pessoa, isoladamente, não quiser se cuidar.
* * *
Fonte: http://www.momento.com.br/ Redação do momento Espírita
segunda-feira, 13 de julho de 2009
CONVIVÊNCIA
Quando duas pessoas expressam o desejo de unir-se, profunda reflexão deve permear o desejo da convivência, pois que o Amor deverá estar alicerçado nos pilares do respeito, sem este, impossível o relacionamento sadio. Companheirismo, tão necessário na caminhada existencial, ninguém constrói nada sozinho. Lealdade, seiva de luz na construção contínua na vivência do amor. Confiança, fruto de um relacionamento em que se sabe que é amado.
SER FELIZ!
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
Atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
Agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz no ter medo dos próprios sentimentos.
Saber falar de si mesmo.
Ter coragem para ouvir um 'não'.
Ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
Atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
Agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz no ter medo dos próprios sentimentos.
Saber falar de si mesmo.
Ter coragem para ouvir um 'não'.
Ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa
sexta-feira, 10 de julho de 2009
ATÉ QUANDO?????
Até quando irmãos que se dizem espíritas vão continuar agindo absolutamente contrários aos princípios dessa doutrina de amor? Jesus, no capítulo XI, item 4 “Amar o próximo como a si mesmo: fazer para o outro o que quereríamos que o outro fizesse por nós”, nos alerta para o exercício do Amor.
Mas esse ensinamento passa a larga distância da realidade vivenciada. Lamentavelmente o que se observa são pessoas exacerbando seu orgulho, a vaidade permeando todas as ações; a maledicência sutilmente envolvendo-os em suas teias.
Espíritas em constante confronto, quando o momento exige união.
Espíritas em constante confronto, quando o momento exige união.
Quem pode mais prepondera às ações desenvolvidas por muitos irmãos nas casas espíritas. Esqueceram-se dos ensinamentos da espiritualidade amiga, codificado por Kardec.
Jesus nos deixou seus exemplos que o consolador codificou para nos auxiliar a superar as mazelas intrínsecas em nosso ser. No entanto muitos estão discutindo sobre a constituição do corpo físico de Jesus. Se Ele de sofreu ou não o martírio.
Entram em contendas sobre quem foi ou deixou de ser Kardec, André Luiz e muitos outros luminares. Pergunto: O que lhes pode acrescentar esses questionamentos? O homem em sua pequenez ainda não consegue erguer um palito de fósforo e já se arvora de forças para erguer um monumento. Quanta pretensão!!!! Melhor seria que se voltassem para a tentativa de aplicar em suas vidas os ensinamentos contidos no Evangelho de Jesus.
Diante do pseudo poder não recuam nos posicionamentos que massageiam o ego... “... Os tortuosos caminhos da existência humana, do ponto de vista social e tradicional, caracterizam-se pela ambição em favor do poder temporal, do destaque no grupo, da glória rápida, da disputa incessante pelos bens que fascinam e não preenchem os abismos das necessidades emocionais, nem as aspirações da paz interior e de saúde integral.” Que nos faz essa afirmativa é o espírito de Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Franco em seu livro A Mensagem do Amor Imortal.
Os inumeráveis aconselhamentos dos honoráveis irmãos da espiritualidade são meras colocações para alguns trabalhadores espíritas, pois suas atitudes não condizem com os conhecimentos armazenados em seus arquivos mentais. Precisamos despertar para a união.
Diante do pseudo poder não recuam nos posicionamentos que massageiam o ego... “... Os tortuosos caminhos da existência humana, do ponto de vista social e tradicional, caracterizam-se pela ambição em favor do poder temporal, do destaque no grupo, da glória rápida, da disputa incessante pelos bens que fascinam e não preenchem os abismos das necessidades emocionais, nem as aspirações da paz interior e de saúde integral.” Que nos faz essa afirmativa é o espírito de Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Franco em seu livro A Mensagem do Amor Imortal.
Os inumeráveis aconselhamentos dos honoráveis irmãos da espiritualidade são meras colocações para alguns trabalhadores espíritas, pois suas atitudes não condizem com os conhecimentos armazenados em seus arquivos mentais. Precisamos despertar para a união.
A generalidade de conduta não é presente entre os seres e damos graças ao Pai por assim ser. Os espíritas precisam se unir para os enfrentamentos hodiernos. O que deverá prevalecer é a soma e não a divisão.
“... Se o espiritismo é uma verdade, se ele deve regenerar o mundo, é porque tem por base a caridade. Ele não vem derrubar qualquer culto nem estabelecer um novo. Ele proclama e prova verdades comuns a todos, base de todas as religiões, sem se preocupar com particularidades (grifo nosso). Não vem destruir senão uma coisa: o materialismo, que é a negação de toda religião! Não vem pôr abaixo senão um templo: o do orgulho e do egoísmo!...)
Vamos ver em cada irmão o seu melhor... E que este melhor passe a compor o nosso melhor, em benefício daqueles que necessitam da esperança para superarem seus conflitos. O que mais será necessário para esse despertar? Até quando vamos agir como avestruzes?
“Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.” –(João, 9:25.)
Lisieux Bittencourt
Lisieux Bittencourt
Palestrante e articuladora espírita
Casa de referência: Comunhão Espírita de Brasília
Bibliografia:
Evangelho Segundo Espiritismo
Fonte Viva: Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
A Mensagem do Amor Imortal – psicografia de Divaldo Franco pelo espírito de Amélia Rodrigues
Viagem Espírita em 1862 – Allan Kardec
“... Se o espiritismo é uma verdade, se ele deve regenerar o mundo, é porque tem por base a caridade. Ele não vem derrubar qualquer culto nem estabelecer um novo. Ele proclama e prova verdades comuns a todos, base de todas as religiões, sem se preocupar com particularidades (grifo nosso). Não vem destruir senão uma coisa: o materialismo, que é a negação de toda religião! Não vem pôr abaixo senão um templo: o do orgulho e do egoísmo!...)
Vamos ver em cada irmão o seu melhor... E que este melhor passe a compor o nosso melhor, em benefício daqueles que necessitam da esperança para superarem seus conflitos. O que mais será necessário para esse despertar? Até quando vamos agir como avestruzes?
“Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.” –(João, 9:25.)
Lisieux Bittencourt
Lisieux Bittencourt
Palestrante e articuladora espírita
Casa de referência: Comunhão Espírita de Brasília
Bibliografia:
Evangelho Segundo Espiritismo
Fonte Viva: Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
A Mensagem do Amor Imortal – psicografia de Divaldo Franco pelo espírito de Amélia Rodrigues
Viagem Espírita em 1862 – Allan Kardec