domingo, 26 de agosto de 2012
Alguém tem que ceder!
por Maria Silvia Orlovas
Com certeza, você já deve ter enfrentado alguma situação que pensou em desistir, mas não o fez porque não teve coragem de abandonar sua posição. Isto porque fomos educados a perseguir nossos sonhos, a colocar nossas opiniões custe o que custar. E às vezes mesmo o custo sendo muito alto, como perder um amigo, desgastar um relacionamento que precisa de pacificação, ou mesmo por em risco uma posição profissional, muita gente continua lutando, sem ceder, sem pensar.
A vida muda quando mudamos de postura. As cosias caminham, se movimentam quando nos permitimos fazer diferente, agir de outra maneira.
Não adianta esperar novos resultados quando não mudamos nada, quando fazemos tudo igual. Mas, na maioria das vezes, não sabemos o que fazer diferente, o que mudar?
Num relacionamento por exemplo, quantas vezes tentamos impor o que achamos correto, quantas vezes queremos que o outro faça o que sabemos ser importante? Quantas vezes cedemos?
Ceder exige muita autoestima e sabedoria.
Não me refiro aqui ao ceder dos fracos que se entregam sem lutar, sem cumprir sua missão, sem ir atrás dos seus objetivos, porque cabe a cada um de nós batalhar por dias melhores, por um trabalho digno e por relações de amor respeitoso. Refiro-me a ceder quando percebemos que existem outras possibilidades fora aquelas que podemos ver no momento. Ceder quando sentimos que o outro precisa se expor, colocar-se, e quando sentimos que podemos dar um espaço e nos juntar à verdade do companheiro. Sim, amigo leitor, porque cabe a nós criarmos relações, nas quais as pessoas se sintam seguras, amadas e respeitadas o suficiente para que possam se expor.
Companheirismo é coisa séria.
Paz e Luz no seu coração
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
A DIFÍCIL ARTE DA FÉ
A difícil arte da fé
© Letícia Thompson
Ter fé é banir da vida o "e se?" e caminhar com a cabeça erguida, sem olhar para trás e nem para os lados; é ter a convicção de que aconteça o que acontecer, o objetivo será atingido.
Há quem pense que ter fé é se jogar num buraco escuro, sem saber o que o espera embaixo; mas é exatamente o contrário. Quem tem fé se joga no buraco escuro sim, mas ele sabe, através dos olhos espirituais, o que o espera e não duvida disso; ele constrói sua arca com a certeza que a chuva virá; ele abre os olhos para a promessa e fecha os ouvidos para os que tentam fazê-lo desistir com dúvidas; ele anda sobre as águas e sente terra firme sob os pés; ele vê saídas e continua a caminhar onde outros desistiram.
Temos fé quando temos a certeza absoluta que não estamos sós. Sabemos que uma Mão nos guia, Braços nos esperam e isso nos reconforta.
Perdemos bênçãos por que no meio do caminho, principalmente se este for longo, começamos a questionar. Mas não é fácil pra ninguém manter-se em posição de fé quando tudo parece contrário ao que se espera.
As pessoas mais próximas de Jesus duvidaram. Pedro começou a afundar ao andar sobre as águas, os discípulos todos entraram em pânico por causa de uma tempestade, mesmo sabendo o Mestre do lado e Tomé quis tocar a ferida com as próprias mãos.
Somos assim, nós, incrédulos, porque somos por demais materialistas. Fôssemos mais espirituais e nossa vida seria diferente. Quem só acredita naquilo que vê, só experimenta daquilo que vê; quem acredita em Deus, experimenta a diversidade de bênçãos que Deus coloca a nossa disposição.
A fé é um exercício diário de confiança em Deus e é o resultado da convivência com Ele. Só que Deus não é um Deus que se impõe. A nós cabe a busca.
Quem já tem fé planta em desertos e vê campos floridos.
Quem não tem, peça que Deus dá com alegria.
Letícia Thompson
© Letícia Thompson
Ter fé é banir da vida o "e se?" e caminhar com a cabeça erguida, sem olhar para trás e nem para os lados; é ter a convicção de que aconteça o que acontecer, o objetivo será atingido.
Há quem pense que ter fé é se jogar num buraco escuro, sem saber o que o espera embaixo; mas é exatamente o contrário. Quem tem fé se joga no buraco escuro sim, mas ele sabe, através dos olhos espirituais, o que o espera e não duvida disso; ele constrói sua arca com a certeza que a chuva virá; ele abre os olhos para a promessa e fecha os ouvidos para os que tentam fazê-lo desistir com dúvidas; ele anda sobre as águas e sente terra firme sob os pés; ele vê saídas e continua a caminhar onde outros desistiram.
Temos fé quando temos a certeza absoluta que não estamos sós. Sabemos que uma Mão nos guia, Braços nos esperam e isso nos reconforta.
Perdemos bênçãos por que no meio do caminho, principalmente se este for longo, começamos a questionar. Mas não é fácil pra ninguém manter-se em posição de fé quando tudo parece contrário ao que se espera.
As pessoas mais próximas de Jesus duvidaram. Pedro começou a afundar ao andar sobre as águas, os discípulos todos entraram em pânico por causa de uma tempestade, mesmo sabendo o Mestre do lado e Tomé quis tocar a ferida com as próprias mãos.
Somos assim, nós, incrédulos, porque somos por demais materialistas. Fôssemos mais espirituais e nossa vida seria diferente. Quem só acredita naquilo que vê, só experimenta daquilo que vê; quem acredita em Deus, experimenta a diversidade de bênçãos que Deus coloca a nossa disposição.
A fé é um exercício diário de confiança em Deus e é o resultado da convivência com Ele. Só que Deus não é um Deus que se impõe. A nós cabe a busca.
Quem já tem fé planta em desertos e vê campos floridos.
Quem não tem, peça que Deus dá com alegria.
Letícia Thompson
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Para todos os tipos de crise
Para Todos os Tipos de Crise
por Albert Einstein
"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é amelhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise trazprogressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noiteescura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandesestratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu própriotalento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise,é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é aesperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não hádesafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise nãohá mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise épromovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso,trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é atragédia de não querer lutar para superá-la".
Extraído do Livro "Como eu vejo o mundo", 1935, de Albert Einstein
por Albert Einstein
"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é amelhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise trazprogressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noiteescura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandesestratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu própriotalento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise,é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é aesperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não hádesafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise nãohá mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise épromovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso,trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é atragédia de não querer lutar para superá-la".
Extraído do Livro "Como eu vejo o mundo", 1935, de Albert Einstein
terça-feira, 16 de novembro de 2010
REFLETINDO ALBERT EINSTEIN
"O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior."
Albert Einstein
sexta-feira, 4 de junho de 2010
O CANTIL
Quando pedistes nova oportunidade para reparares as graves faltas cometidas no pretérito, a bondade de Deus permitiu que para esta viagem trouxesses um cantil contendo a água da benevolência enriquecida com as benesses do perdão. Faz uso deste cantil que somente a ti pertence. Na aridez transitória de tua caminhada existencial, não olvides que no teu alforje encontra-se este cantil...
Vim para te lembrar deste valioso recurso que Deus te concedeu. Tu és trabalhador profícuo, não te deixes obnubilar pelas tempestades de areia que podem cegar, mas será cegueira temporária. Já amealhastes grandes tesouros morais pelo contínuo esforço, empregado diuturnamente na plena consciência do auto-aprimoramento. Ter clareza das tuas melhoras irá alicerçar tua caminhada, principalmente no exato momento em que atravessas a aridez no deserto das dores e aflições, resultado de pretéritas plantações, mas lembra-te que possuis o cantil que ira fortalecer-te nos tormentosos momentos de tempestade e no torvelinho que te encontras.
Percebes o quanto, também tu, és amado e socorrido pelos amigos que fizestes e que a gratidão destes aí e aqui, velam por ti? Segue pois confiante na tua força, conquistada por todo bem que já fizestes; pelo amor que semeastes; pelas feridas que curastes; pelo olhar compassivo que a muitos evitou a loucura do suicídio.
Tu tens, em toda tua história, esses valores... Não te deixes amedontrar na aridez do deserto que momentaneamente te encontras. Serve-te do Cantil!
Paz, Luz e Fé
Perseverança no Bem!
Mensagem mediúnica psicografada pela mediun Maria da Luz no Grupo Rubens Romanelli da Comunhão Espírita de Brasília no dia 31 de maio de 2010.
sábado, 29 de maio de 2010
Em Família Espiritual
"Porque vês o argueiro no olho de teu irmão, sem notar a trave que está no teu próprio?"(Mateus, 7:3)
Quanto mais nos adentramos no conhecimento de nós mesmos, mais se nos impõe a obrigação de compreender e desculpar, na sustentação do equilíbrio em nós e em torno de nós.
Daí a necessidade da convivência, em que nos espelhamos uns aos outros, não para criticar-nos, mas para entender-nos, através de bendita reciprocidade, nos vários cursos de tolerância, em que a vida nos situa, no clima da evolução terrestre.
Assim é que, no educandário da existência, aquele companheiro: que somente identifica o lado imperfeito dos seus irmãos, sem observar-lhes a boa parte; que jamais se vê disposto a esquecer as ofensas de que haja sido objeto; que apenas se lembra dos adversários com o propósito de arrasá-los, sem reconhecer-lhes as dificuldades e os sofrimentos; que não analisa as razões dos outros, a fixar-se unicamente nos direitos que julga pertencer-lhes; que não se enxerga passível de censura ou de advertência, em momento algum; que se considera invulnerável nas opiniões que emita ou na conduta que espose; que não reconhece as próprias falhas e vigia incessantemente as faltas alheias; que não se dispões a pronunciar uma só frase de consolação e esperança, em favor dos caídos na penúria moral; que se utiliza da verdade exclusivamente para ameaçar ou ferir...
Será talvez de todos nós aquele que mais exija entendimento e ternura, de vez que, desajustado na intolerância, se mostra sempre desvalido de paz e necessitado de amor.
Livro: Ceifa de Luz
Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier
Paz e Luz
quinta-feira, 27 de maio de 2010
SENTIMENTOS, ARMADILHAS PARA OS CONFLITOS
“A marcha do progresso é inexorável. Pode ser perturbada ou dificultada, nunca, porém, fica retida em conveniências de indivíduos ou de grupos, paralisando o seu processo”(DivaldoFranco/Espírito Joanna de Ângelis )
“- Sentimentos, de forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam...”( Wikipédia, a enciclopédia livre )
O grande desafio dos Seres Humanos nesse ininterrupto processo de conquista a caminho da perfeição é gerenciar as emoções. Somos os nossos pensamento expressados na mutabilidade dos sentimentos., sendo estes responsáveis por nossas ações e reações, positivas ou negativas, geradoras de paz ou conflitos. Como filhos de Deus pontos positivos tais como justiça, honestidade, verdade, beleza, humor, vigor, poder , ordem, inteligência, etc.fazem parte da nossa essência. Exprimir com palavras, de modo convincente, os sentimentos humanos, nos seus diversos matizes, nos parece tarefa hercúlea em função de sua complexidade; ademais a fragilidade emotiva, fruto dos tentáculos sutis dos melindres, mantém o incauto como seu prisioneiro. O ego ferido desperta o orgulho, exacerbando seu poder que culmina o despertar anverso das salutares emoções. O medo, a raiva, a preguiça, o ciúme, a violência, o ódio, que impulsionam o Ser a lamentáveis conflitos existenciais. Quando se procura compreender o processo de formação das causas conscientes e inconscientes, geradoras dos sentimentos e das emoções, traçamos planos e alternativas para sermos fiéis a nós mesmos. É exatamente assim que conseguimos o equilíbrio desejado, não ferindo nem se deixando ferir.
Na questão 837 do Livro dos Espíritos, Kardec pergunta ao Espírito de Verdade: (...) Que é o que resulta dos embaraços que se oponham à liberdade de consciência?
“Constranger os homens a procederem em desacordo com o seu modo de pensar, fazê-los hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso.”
É irrefutável que somos responsáveis por nossas emoções e toda e qualquer alusão que dela fizermos. Como seres individualizados as sensações são sentidas de forma e graus diferentes seguindo os estados internos da mente com o meio ambiente e o conteúdo moral e psíquico advindos de priscas eras. Quando os sentimentos ou as emoções são intensificados, sobrepondo-se à lucidez e à razão, estaremos lidando com as paixões, como no caso do amor, na sua errônea concepção meramente materialista.
Na grande escola da vida compartilhamos convivências e experiências, em seus variados matizes, que somente o esclarecimento doutrinário faz compreender o significado real e o que de melhor assimilar para continuar a jornada evolutiva sem deixar que os detratores do bem obnubilem a razão.
Partindo do pressuposto que todos desejam vivenciar a felicidade, mesmo que relativa, haja vista o estado de progresso moral que ainda nos encontramos, resta-nos compreender que devemos extirpar o espectro do melindre ainda tão presente em nossos sentimentos, sendo este, portador eficaz dos conflitos. O equilíbrio entre as emoções está na bondade que praticamos para com os nossos semelhantes. Ela retorna realimentando esse processo; portanto, para sermos felizes, o lema é saber tornar os outros melhores e mais felizes que nós próprios, esta é a melhor forma.
A auto-reflexão é exercício que leva o homem a conhecer-se fazendo-o compreender que a felicidade não é inseparável dos sofrimentos e das angústias que o ser humano tem que enfrentar na marcha de sua evolução aqui na Terra. Saber gerenciar os sentimentos não é tarefa impossível, pois que Jesus, o Divino Rabi da Galiléia deixou-nos exemplos e ensinamentos que o Consolador prometido esclarece através da Doutrina Espírita. Cabe a cada um por si mesmo senti-la e assimilá-la, de acordo com o grau de sua espiritualidade.
“Cada qual é responsável pelos seus atos, recebendo de conformidade com as suas obras.”
(Francisco Cândido Xavier/Emmanuel)
Lisieux Bittencourt
Bibliografia
Conflitos Existenciais – Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec
A Caminho da Luz – Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
O Consolador – Chico Xavier/Emmanuel
Livro dos Espíritos – Allan Kardec